A reposição de colágeno aliada a uma dieta balanceada são essenciais para a manutenção de uma pele firme e jovial
Alimentação e suplementação do colágeno
Estudos demonstraram que o uso regular de colágeno melhora a aparência e a densidade da pele. A suplementação alimentar com peptídeos de colágeno estimula o metabolismo celular dérmico, melhora a biossíntese de proteínas da matriz extracelular e, consequentemente, restaura a estrutura dérmica. Saiba mais.

Dando continuidade ao mês especial sobre colágeno, o Blog da Clínica Simone Neri traz hoje uma matéria sobre a reposição do colágeno no organismo. Já sabemos que essa proteína é importantíssima para dar firmeza à pele e por manter tendões, cartilagem, músculos, ossos e tecido conjuntivo em ordem. Trata-se de um importante aliado na prevenção do envelhecimento, já que é a “cola” que mantém o corpo firme.
Infelizmente, conforme o corpo envelhece, a produção do colágeno vai diminuindo. Isso ocorre porque mais ou menos por volta dos 30 anos inicia-se a atividade de uma enzima que degrada as fibras de colágeno e elastina, começando assim o processo de envelhecimento.
A menopausa também acelera as alterações degenerativas do colágeno, atingindo seu pico nos primeiros cinco anos (perda de até 30%) e depois ocorrendo perda de um a 2% ao ano. Mas mantenha a calma porque é possível fazer a reposição do colágeno oralmente por meio de cápsulas ou pós misturados em sucos ou água, os de peptídeos de colágeno, são absorvidos pelo organismo sem quaisquer efeitos colaterais.
Vários estudos em humanos e animais demonstram que os peptídeos de colágeno ingeridos por via oral são capazes de atravessar a barreira intestinal e entrar no sistema de circulação sanguínea, de onde são transportados para a pele e tecidos conjuntivos. Dentro do tecido conjuntivo-alvo, os peptídeos de colágeno alteram os processos metabólicos da pele melhorando a hidratação, elasticidade, enrugamento na pele e, até a cicatrização de feridas, além de aumentar a densidade do colágeno dérmico. A suplementação de colágeno é, portanto, segura e sem eventos adversos relatados. Mas quando suplementar?
Estudos demonstraram que a ingestão regular de peptídeos bioativos de colágeno, por um período de 6 meses, melhora a aparência da pele, estimula o metabolismo celular dérmico, melhora a biossíntese de proteínas da matriz extracelular e, consequentemente, restaura a estrutura dérmica. Por isso, pessoas com idade próxima dos 30 anos já podem começar a fazer uso da proteína e conforme for chegando mais próximo da menopausa ir ajustando a quantidade do suplemento. Lembre-se, qualquer suplementação ou uso de medicamento deve ser acompanhado por um médico. Por meio de exames clínicos, ele saberá a quantidade certa que seu organismo precisa.
Também é preciso lembrar que para ter uma pele firme e bonita é necessário manter hábitos saudáveis como, por exemplo, praticar exercícios e manter uma alimentação balanceada – rica em vitamina C, E e zinco, que ajudam a prevenir a degradação do colágeno. Portanto, lembre-se de incluir na sua dieta os seguintes alimentos:
Castanhas: A castanha de caju, apesar de ser calórica, é importante fonte de zinco e cobre, nutrientes necessários para a produção do colágeno. Já as castanhas do Pará e nozes são fonte de silício, outro nutriente usado na síntese do colágeno.
Alimentos ricos em enxofre: Aipo, azeitona verde, alho, pepino, banana e cebola também estimulam a produção de colágeno.
Semente de linhaça: Rica em ômega 3, ajuda na elasticidade da pele, além de ser uma excelente fonte de tiamina, manganês e magnésio.
Carne bovina: Tem alto teor de colágeno principalmente os miúdos e caldo de ossos, além do mocotó e do músculo bovino, que são excelentes fontes de colágeno.
Frango: Rico em aminoácidos e baixa gorduras
Clara de ovo: Rica em prolina, muito importante para a produção do colágeno
Gelatina: Tem cerca de 90% de proteína do colágeno. Prefira as gelatinas diet, que têm poucas calorias.
Alimentos vermelhos: As frutas e legumes como maçã, morango, cereja, tomate, beterraba e pimentão contêm licopeno e vitamina C, que além de serem antioxidantes, ajudam na produção de colágeno.
Frutas cítricas e ricas em vitamina C: limão, laranja, acerola, manga, kiwi, abacaxi, goiaba etc. são frutas que possuem grande quantidade de colágeno, além de serem fontes de silício, outro nutriente importante para o colágeno. A vitamina C potencializa a absorção do colágeno em 8 vezes, conferindo assim resultados melhores na redução da flacidez. Na próxima semana, vamos falar sobre os tipos de colágenos, que já existem no mercado e, também, sobre os tratamentos estéticos que podem deixar a sua pele mais firme e jovial. Não percam!!!