Você é uma mulher única. Sua pele também.
8 de Março é Dia Internacional da Mulher. Um dia de luta também. Neste momento, em que é tão importante e necessário falar sobre as relações de gênero na sociedade, começamos a entender que quando se trata de ser mulher não dá para generalizar. Não existe a mulher, ou as mulheres. Existe uma mulher, outra mulher e assim, sucessivamente. É a diversidade que faz com que eu e você sejamos tão diferentes e únicas. Mas, claro, dentro dessa diversidade há espaço para semelhanças, para nos identificarmos umas com as outras, nos inspirarmos, nos ajudarmos, ensinarmos umas às outras como cada uma de nós se descobre nessa pele de mulher.
E falando em pele, nossas diferenças também moram aí.
Sua pele pode ser branca, negra, oriental, indígena – e só aí há muitas variações, desde a pele mais clara até a mais retinta – jovem ou madura. A pele negra tende a ser mais oleosa. A pele branca pode ser mais seca. Mas tudo pode variar de acordo com o local onde você vive, se o clima é tropical ou seco. Portanto, tão importante quanto a etnia é o local onde você está. Você pode viver numa região úmida e quente ou seca e fria, o que também vai interferir na qualidade e nos cuidados com a sua pele.
Mas, doutora, então não há uma pele igual a outra? Se eu não me identifico com ninguém, como vou cuidar da minha pele?
Aí entram as nossas semelhanças e de que forma podemos ajudar umas às outras. Assim como é importante que nós, mulheres, tenhamos um compromisso conosco coletivamente, no sentido de trabalharmos por uma sociedade mais justa e igualitária para todas, em relação aos cuidados com a pele funciona da mesma forma. Não importa se a pele é seca, mista ou oleosa, o ritual de cuidados deve ser o mesmo.
Ou seja, atenção e disciplina devem ser adotadas por todas nós ao cuidar da nossa pele.
O ritual de cuidado geral segue sempre a mesma sequência: higiene, hidratação e fotoproteção, independente de tudo. O que modifica é o tipo de produto, específico para cada mulher, de cada etnia, vivendo em cada ambiente. Claro, acrescente-se aí também o estilo de vida que pode ajudar ou atrapalhar seu ritual de cuidados com a pele. Se você fuma, como se alimenta, como lida com as preocupações, quais as suas variações hormonais em cada fase da vida, etc.
Isso significa que tudo pode impactar a saúde e o viço da sua pele. Mas só você, mulher, única, diferente de mim e de cada mulher que lê este artigo, pode determinar como esse impacto vai acontecer.
Você escolhe como prefere cuidar de você. Mas lembre-se que envelhecer faz parte da vida, mas escolher como se quer envelhecer é uma questão de atitude. Assim como ser mulher na nossa sociedade.
Vamos bater um papo?