Vitamina D, uma poderosa aliada da saúde
A exposição solar ainda é motivo de impasse entre algumas especialidades médicas, mas é consenso que se expor moderadamente ao sol é benéfico para a saúde e pode ajudar na prevenção de algumas doenças. A deficiência de vitamina D afeta a expressão de fatores genéticos em mais de um terço do genoma humano, incluindo pâncreas, intestinos, mama e próstata.
Pessoas com níveis muito baixos podem apresentar sintomas de fadiga, fraqueza muscular e até dor crônica. A falta da vitamina D também pode estar associada a mais de 12 tipos de cânceres, doenças autoimunes, diabetes tipo 1 e 2, doenças infecciosas, artrite reumatoide e doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crown, além de esclerose múltipla e doenças cardiovasculares.
Estudos demonstram que houve redução na incidência de tais doenças após a suplementação adequada da vitamina D. Além disso, ela também ajuda na absorção do cálcio e do fósforo pelo intestino, fortalece ossos e dentes, aumenta a produção de músculos, melhora o equilíbrio, e fortalece o sistema imunológico.
De acordo com Simone Neri, a vitamina D é considerada o único hormônio fabricado na pele por meio da exposição solar e pode ser obtida nas seguintes formas: vitamina D², em alguns tipos de cogumelos, e vitamina D³, que é sintetizada na pele humana e, também, pode ser encontrada em alguns alimentos como os óleos de peixe como salmão, fígado de bacalhau, sardinha, cavalinha e arranque, gema de ovo, fígado, leite, iogurte e queijos. Ambas as formas de vitamina D² e D³ são formuladas pela indústria farmacêutica e, também, podem ser encontradas em alimentos enriquecidos.
Para o bom funcionamento do corpo, são necessárias, no mínimo, 200 UI (unidade internacional usada para a vitamina D) para os adultos, por dia. Já entre as crianças, as doses variam de acordo com a idade, mas para fazer a suplementação é preciso ser acompanhado por um médico, que irá checar o nível de vitamina D no sangue para indicar a suplementação correta, já que as consequências do excesso do pró-hormônio no organismo também geram problemas sérios à saúde.
“O excesso de vitamina D enfraquece os ossos, eleva os níveis de cálcio, o que pode gerar pedras nos rins, arritmia cardíaca, falta de apetite, náuseas, vômitos, aumento da frequência urinária, fraqueza, hipertensão arterial, sede, coceira na pele e nervosismo. Portanto, é fundamental procurar um médico e fazer um check-up anual para verificar a dosagem de vitamina D no sangue”, explica a Dra. Simone.
Para não errar na dosagem, o ideal obter a vitamina D naturalmente ao se expor diariamente ao sol e fazendo uma alimentação correta. A exposição deve ocorrer com os braços e pernas expostos a luz solar direta entre 10h e 15h, por cerca de 1 hora, até provocar uma discreta vermelhidão na pele, que surge até 24h após a exposição. Isso equivale a ingestão de 10.000 a 25.000 UI de vitamina D. A maior fonte de vitamina D para a maioria dos humanos é decorrente de exposição solar, no entanto, é importante salientar, que toda exposição solar deve ser feita com o uso de filtro. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o uso do filtro solar não reduz a produção da vitamina D e previne o câncer de pele.
Como eu posso saber qual vitamina D tomar , qtos miligramas tomar ?